terça-feira, 11 de outubro de 2011

Passeio Virtual Caxias do Sul 1910

Nome do Artista: Aline Corso
Título da Obra: Passeio Virtual Caxias do Sul 1910
Técnica Empregada: Tecnologia de Imersão em Realidade Virtual
Dimensões: -
Ano de execução da obra: 2010
Descrição Detalhada:
Instalação interativa que permite o passeio pelas ruas da cidade de Caxias do Sul - RS no ano de 1910 através do uso de tecnologia de imersão em realidade virtual. O objetivo é recriar ao máximo a sensação de realidade para um indivíduo, levando-o a adotar essa interação como uma de suas realidades temporais. A interação é realizada em tempo real e o usuário tem a sensação de estar dentro de um mundo virtual. Para isso, usa-se um capacete de realidade virtual. Essa obra recria parte de Caxias do Sul no ano de 1910 em pleno desenvolvimento, com ambientação fiel a história, reproduzindo as ruas com seus estabelecimentos. É uma forma diferente de entrar em contato com a história e, principalmente, reviver fatos passados, como se o usuário fosse transportado para muitas décadas atrás e visse uma cidade diferente da que está habituado a ver. A obra é de fácil instalação, sendo necessário apenas estar próxima de uma tomada elétrica.

A obra possui apoio da Prefeitura de Caxias do Sul, através do FINANCIARTE.



 PROCESSO DE CRIAÇÃO

Praca Dante Alighieri hoje:

Praca Dante Alighieri em meados de 1910:

A criação de uma praça em Caxias do Sul estava prevista desde a fundação da colônia italiana em 1875, no mesmo local onde hoje se encontra. Em sua origem sua topografia era outra, sendo um largo bastante mais elevado do que é hoje. Até 1880 não há notícia de benfeitorias, e a área estava sendo arbitrariamente ocupada por residências, removidas em 1882 após aprovação do plano de ocupação do solo urbano. Logo em seguida começaram as obras de urbanização, com a construção de alguns balaústres para cercamento, e em seu entorno começaram a ser erguidos prédios comerciais, hotéis e casas recreativas. Na área da praça se instalaram alguns quiosques para venda de bebidas e petiscos diversos, e o local também recebia circos e quitandas , definindo-se como um ponto de encontro e confraternização da população.

O Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami, de Caxias do Sul (RS) autorizou o uso de todas as imagens da Praça (e arredores) necessárias para a reprodução em 3D.
Abaixo, diagrama de localização do cenário:


Abaixo, as fotografias correspondentes:

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Primeiras imagens do cenário:

Fase de modelagem 3D (amostras do cenário):


Parte do cenário em 3D já com algumas texturas:

Convite 1ª Exposição:

http://passeiovirtual.files.wordpress.com/2010/09/convite-passeio-virtual3.jpg






2ª Exposição:
Local: Mostra 20 Mil Léguas, V Simpósio do ABCiber - UFSC, Florianópolis - 2011
Anais: ISBN 978-85-61682-64-4




Vinte Mil Léguas
Mostra de Arte Digital

por Clélia Melo
As implicações das tecnologias de informação e de comunicação nas artes contemporâneas estão presentes na mostra de arte digital Vinte Mil Léguas que exibe uma pequena <batimetria> de caminhos recentemente explorados pela produção artística brasileira em mapeamentos conceituais. De acordo com a proposta curatorial, a mostra foi estruturada em torno de geopoéticas e subjetividades digitais que provocam deslocamentos perceptivos entre tempo e movimento na realidade física e nas quais a criação coexiste em um processo contínuo baseado na causalidade e na descontinuidade para a produção dos acontecimentos. O título da mostra faz referência ao livro “Vinte mil léguas submarinas” de Julio Verne. Naquela obra o autor especulou sobre as perspectivas imaginativas científicas de sua época, descrevendo uma expedição que explorava novos lugares a bordo do Nautilus. Um submarino projetado e construído pelo Capitão Nemo a partir da coleta das tecnologias embrionárias e que permitia o deslocar-se de um sítio para o outro com uma velocidade surpreendente, atravessando diversas camadas da profundeza marítima. Para além de ser apenas um modelo do progresso técnico, o Nautilus era também um símbolo da liberdade interior daquele intrépido explorador em relação às fronteiras territoriais. “Móvel em ambiente móvel” era a sua divisa. Similarmente, a mesma divisa pode ser aplicada às idéias e pesquisas artísticas que transitam no espaço fluido e móvel da cibercultura, no qual movendo-nos em meio à mobilidade submergimos com a ajuda de máquinas para investigar novos lugares. Vinte Mil Léguas trata desse deslocamento, da força motriz que visiona o inesperado, trazendo experimentações artísticas que emergem em espaços móveis e intercambiantes a partir do primado do acontecimento.
Organizada pela Comissão Artística do V ABCiber, Vinte Mil Léguas contempla simultaneamente obras e performances de artistas convidados pela curadoria da Mostra e trabalhos artísticos selecionados pelo Comitê Avaliador do Simpósio.

Twenty Thousand Leagues: Digital Art Exposition
Tradução: José Claudio S. Castanheira
            The implications of information and communication technologies in contemporary arts are presented in the Digital Art Exposition Twenty Thousand Leagues, which displays a small “bathymetry” of the recently explored paths in Brazilian artistic production in conceptual mappings. According to the curatorial proposal, the exposition was structured around geopoetics and digital subjectivities provoking perceptual shifts between time and movement in physical reality, in which creation coexists in a continuous process based on causality and on discontinuity for the production of events. The exposition title refers to the book “Twenty Thousand Leagues under the Sea” by Jules Verne. In its work, the author speculated about imaginative scientific perspectives of his time, describing an expedition exploring new places aboard Nautilus. A submarine projected and constructed by Captain Nemo from the collection of embryonic technologies, and that allowed moving from one place to another with a surprising speed, crossing several layers of the deepness of the sea. Beyond being just a model of technical progress, Nautilus was also the inner freedom symbol of the intrepid explorer in relation to territorial boundaries. “Moving in a moving environment” was his slogan. Similarly, the same slogan can be applied to artistic ideas and researches which transit in the fluid and mobile space of cyberculture, where we move within mobility, drowning with the help of machines to investigate new places. Twenty Thousand Leagues works on this displacement, the driving force that envisions the unpredictable, bringing artistic experimentations that emerge in mobile and interchangeable spaces from the primacy of the event.
Organized by the V ABCiber Art Commission, Twenty Thousand Leagues simultaneously contemplates works and performances by artists invited by exhibition curators and works selected by the Symposium Review Committee.

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